Santa Maria, na Região Central do RS, registra quase 500 raios por conta de tempestade

  Um cenário diferente surpreendeu os moradores de Santa Maria, na Região Central do Estado, na madrugada desta segunda-feira (17). A cidade teve registros de quase 500 raios por conta da tempestade que atingiu a região. O observatório do “Bate-Papo Astronômico” registrou 483 descargas elétricas. Além dos raios, as rajadas de vento atingiram 44 km/h. Foram registrados, também, 65 milímetros de chuva pelo observatório. Como consequência, a temperatura que havia alcançado 36 °C durante a tarde caiu para 20 °C no período da noite. Em um vídeo, é possível ver uma sequência de raios, um após o outro. Além disso, o registro também mostra o céu sendo clareado pelas descargas elétricas.

Carnaval 2025 traz perspectivas de incremento das vendas do comércio do Rio Grande do Sul em fevereiro

  Carnaval 2025 além de poder ampliar as vendas do comércio gaúcho neste mês de fevereiro, também é um fator gerador de novos postos de trabalho. Com o Carnaval ocorrendo entre 01 e 04 de março, a expectativa entre os lojistas gaúchos é positiva, com a esperança de atrair os foliões em busca dos itens essenciais para aproveitar a festa. A FCCS-RS (Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do Rio Grande do Sul) vislumbra boas perspectivas para o comércio estadual, antevendo um aumento nas vendas neste mês. O presidente da FCCS-RS, Vitor Augusto Koch, destaca a relevância econômica do Carnaval, ressaltando seu impacto em diversos setores. Para o comércio, em particular, a previsão é de um impulso nas vendas de roupas, calçados e acessórios. “Neste ano, prevemos um aumento significativo na busca por peças de vestuário, já que a maioria dos foliões deseja vestir algo confortável para brincar no Carnaval. Este é um novo cenário para o comércio, com a procura por roupas leves, como bermudas, shorts e camisetas, ganhando destaque, proporcionando uma sensação maior de conforto durante as festividades”, explica Vitor Augusto Koch. Além disso, lojas especializadas em artigos de decoração e fantasias também esperam um expressivo incremento nas vendas. Outros setores beneficiados incluem hospedagem, bares e restaurantes. “Artigos típicos dos festejos carnavalescos, como máscaras, tiaras, fantasias completas e glitter, certamente terão vendas expressivas. Hotéis, pousadas, agências de viagens, restaurantes e empreendimentos ligados a eventos, comunicação, audiovisual, arte e cultura também devem experimentar um aumento significativo em seu faturamento durante o Carnaval, especialmente nas cidades litorâneas do Rio Grande do Sul”, destaca o presidente da federação. Para impulsionar as vendas, a FCCS- RS recomenda que os lojistas, especialmente os situados no litoral, realizem liquidações e promoções. Além disso, organizar o estoque, oferecer preços atrativos e proporcionar um atendimento personalizado são estratégias fundamentais para atrair os consumidores e reduzir o excesso de produtos em estoque. O consumo nos dias que antecedem o feriado e durante o Carnaval deve se concentrar em restaurantes e bares, supermercados, vestuário com roupas leves, bijuterias, calçados e farmácias, especialmente produtos cosméticos, com o preço médio das compras estimado em torno de R$ 200. O período carnavalesco também aquece a geração de empregos, com a abertura de vagas temporárias em diversas áreas, como cozinheiros, garçons, recepcionistas, profissionais de limpeza e animadores. Em muitos casos, esses colaboradores temporários acabam sendo incorporados ao quadro fixo das empresas, ressaltando a importância da dedicação e do empenho durante esse período festivo.

Ministério Público Federal cria o Grupo Nacional de Apoio ao Enfrentamento ao Crime Organizado

  O Conselho Superior do Ministério Público Federal criou nesta segunda-feira (17) o Grupo Nacional de Apoio ao Enfrentamento ao Crime Organizado (Gaeco Nacional). A estrutura já existe nos Ministérios Públicos estaduais – em alguns, desde os anos 1990. Em 2020, o Ministério Público Federal passou a adotar esse formato também, mas apenas nas Procuradorias da República nos Estados. A função do Gaeco é dar apoio a investigações complexas, que envolvam organizações criminosas, tráfico internacional de drogas, disputa de facções ou corrupção, por exemplo. A portaria de criação do Gaeco Nacional cita 11 possibilidades para que o grupo seja acionado: crimes praticados contra o Estado Democrático de Direito; crime de terrorismo; violações graves aos direitos humanos que exijam investigação federal; crimes de organizações criminosas e de grande repercussão contra a administração pública; “atuação difusa de organização criminosa pelo território nacional”, principalmente envolvendo facções ou ordens dadas a partir dos presídios; ações de organizações criminosas contra direitos de indígenas e povos tradicionais; crimes ambientais de ampla repercussão, incluindo garimpo em terras indígenas, quando envolverem organizações criminosas; crimes praticados por “milícia privada ou grupo de extermínio” ou que envolvam um risco identificado contra o procurador do caso; “quando as circunstâncias do caso recomendarem a constituição de Equipe Conjunta de Investigação (ECI)”; crimes de repercussão interestadual ou internacional que “exigem repressão uniforme” – termo que, na lei brasileira, inclui sequestro político, formação de cartel, falsificação de medicamentos e assalto a bancos, por exemplo; e “outros crimes praticados por organizações criminosas com repercussão nacional ou internacional”. Nesses casos, segundo a resolução, o Gaeco Nacional poderá atuar, por exemplo, ajudando a estabelecer linhas de investigação e produzir relatórios; na articulação com órgãos de governo e de inteligência; no intercâmbio de dados de inteligência entre órgãos nacionais e internacionais para “mapear” grupos criminosos; para “armazenar, proteger, classificar, gerenciar, processar, analisar e difundir” dados sobre investigações em andamento ou a serem iniciadas; criando protocolos para garantir o tratamento devido das provas e dos dados sigilosos; e sugerindo que o governo compre ou desenvolva novas soluções tecnológicas para lidar com o crime organizado. Segundo a resolução publicada no Diário Oficial da União desta segunda, o Gaeco Nacional terá a função de “prestar auxílio especializado aos procuradores naturais em todo o território nacional na persecução à criminalidade organizada em âmbito nacional ou interestadual, inclusive, atividades de inteligência relacionadas”. O “procurador natural” é o membro do Ministério Público que atua, pelos critérios legais, em cada investigação. Ou seja: o Gaeco não assumirá a investigação como titular, mas, sim, como apoio.

Vaticano afirma que o quadro clínico do papa é “complexo”

 

Hospitalizado em Roma, na Itália, desde sexta-feira (14), o papa Francisco está com uma infecção polimicrobiana nas vias respiratórias e seu quadro clínico é “complexo”, informou o Vaticano em um comunicado divulgado na manhã desta segunda-feira (17).

Segundo a Santa Sé, o tratamento do pontífice, de 88 anos, foi alterado após o diagnóstico e não há previsão de alta.

“Os resultados dos testes realizados nos últimos dias demonstraram uma infecção polimicrobiana do trato respiratório que levou a uma nova modificação da terapia. Todos os exames realizados até o momento são indicativos de um quadro clínico complexo que exigirá internação hospitalar adequada”, afirmou o Vaticano.

Mais cedo, nesta segunda, um porta-voz do Vaticano disse que o papa estava em condição estável de saúde, continuaria o tratamento para bronquite no hospital e havia dormido bem durante a noite e tomado café da manhã.

Francisco sofre com a infecção no trato respiratório desde o início deste mês. Os médicos do Hospital Gemelli recomendaram repouso absoluto. O pontífice não pôde realizar sua oração semanal dominical para os peregrinos na Praça de São Pedro nem liderar uma missa especial para artistas em comemoração ao Ano Jubilar da Igreja Católica. Francisco pediu desculpas aos fiéis por sua ausência.

Ministro da Fazenda diz que a inflação entre 4% e 5% no Brasil está dentro da normalidade do Plano Real

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (17) que uma inflação entre 4% e 5% está relativamente dentro da normalidade para os padrões do real, que foi implementado em 1994. Haddad deu a declaração durante participação  em evento do FMI (Fundo Monetário Internacional), na Arábia Saudita.

No ano passado, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do país, somou 4,83%. “O Brasil deixou uma inflação de dois dígitos [acima de 10% ao ano]. Hoje, tem inflação entre 4% e 5%, relativamente dentro da normalidade desde que o real foi implementado”, declarou o ministro.

Entre 4% e 5%, a inflação brasileira está acima da meta central de 3%, que é perseguida pelo Banco Central por meio da fixação do juro básico da economia, a taxa Selic.
Se ficar acima de 4,5%, como no ano passado, há estouro da meta oficial de inflação.
Para definir o nível da taxa Selic, o Banco Central trabalha com o sistema de metas de inflação. Se as estimativas para o comportamento dos preços estão em linha com as metas pré-definidas, é possível reduzir a taxa. Se as previsões de inflação começam a subir, a opção é manter ou subir os juros.

Com as previsões de inflação acima da meta neste e nos próximos anos, o BC tem subido a taxa de juros, que está, atualmente, em 13,25% ao ano. Trata-se do maior juro real do mundo.

A meta central de inflação média, nos 26 anos do regime de metas, entre 1999 e 2023, foi de 4,5%. A inflação média registrada entre 1999 e 2023, segundo dados oficiais do IBGE, foi de 6,36%. Em meados do ano passado, o ministro Haddad afirmou que uma meta central de inflação de 3% no Brasil seria “exigentíssima” e “inimaginável”.

“As contas estão mais equilibradas, a inflação totalmente controlada, os núcleos estão rodando abaixo da meta, que é exigentíssima. Uma meta para um país com as condições do Brasil, de 3%, é um negócio inimaginável. Desde o regime de metas constituído, quantas vezes o Brasil teve 3% de inflação, quantos anos isso aconteceu? Nos 25 anos do regime de metas”, questionou o ministro Haddad na ocasião, no Congresso Nacional.

Uma meta central de inflação de 3%, porém, é adotada em outros países emergentes como Chile, México, China e Colômbia.

Produtores do RS discordam da estimativa de quebra da soja realizada pela Conab

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira, dia 13, a estimativa de queda de 6,1% para a safra da soja no Rio Grande do Sul. A perspectiva de colheita é de 18,45 milhões de toneladas, apesar do aumento da área plantada de 1,1%, que totalizou 6,84 milhões de hectares. O presidente da Associação dos Produtores de Soja no Estado (Aprosoja), Ireneu Orth, calcula, entretanto, que os prejuízos devido à estiagem prolongada que assola metade do território gaúcho serão maiores. “Seis por cento é muito pouco, será muito mais”, desabafou o dirigente. Respaldado com informações de especialistas, o dirigente exemplifica que nas regiões do Rio Grande do Sul onde não faltou chuva, a média da colheita prevista é de 49,2 sacas por hectares. Conforme ele, o normal seriam 65 sacas por hectare. Orth revisa ainda outros números, conforme a situação nas regiões mais afetadas pela falta de chuvas. “A quebra vai ser de 30% a 35%. Mesmo com a chuva não vai recuperar, vai só estancar a queda (nas lavouras)”, antecipa. Ele acrescenta que dos 22 milhões de toneladas de soja previstos, antes do início do estresse hídrico no Estado, a Aprosoja projeta, neste momento, 16 milhões de toneladas. A estimativa é menor que o divulgado pela Conab nesta quinta-feira. O dirigente explica que em uma grande área do Estado o período que as lavouras de soja necessitavam de recurso hídrico, para o crescimento e o preenchimento dos grãos, já passou. As próximas ocorrências de chuvas, conforme Orth, apenas evitam que os mesmos fiquem de constituição mais miúda. “Nós vamos ter prejuízos de zero a 100%, dependendo da localização das lavouras”, enfatizou. O presidente da Aprosoja destaca que o Brasil tem perspectiva recorde de produção de grãos (no geral), de 325,7 milhões de toneladas pelos números da Conab. A perspectiva desse resultado, entretanto, não será pela performance das lavouras do Rio Grande do Sul. “Nós éramos o maior produtor do país, caímos para segundo (Mato Grosso). Depois o Paraná nos passou e estamos sujeitos a Goiás nos ultrapassar também. Vamos saber no fim da safra”, alertou. Entretanto, Orth pontua que o Rio Grande do Sul é muito rico em pessoas, diversidade de campo e atividades industriais. De acordo com os dados divulgados pela Conab, os gaúchos são responsáveis por 11,3% da produção nacional. A entidade projetou que o Estado deve obter a terceira maior safra de grãos (geral) da história, totalizando 36,7 milhões de toneladas. O número representa uma queda de 0,2% em relação à safra de 2023/2024, mesmo sendo um dos maiores volumes da série histórica. O cultivo de grãos ocorre em 10,44 milhões de hectares, um aumento de 0,3% na área. Referente à performance da cultura do milho gaúcho, a Conab prevê 4,8 milhões de toneladas do cereal, o que representa 0,4% a menos do que no ciclo anterior. A atual área destinada ao plantio soma 719,6 mil hectares e apresenta redução de 11,7%. Já o trigo, principal cultura de inverno, deve somar 4 milhões de toneladas na safra de 2025. A alta é de 4,4% em relação ao colhido no ano passado. Na área plantada, a previsão é de 1,28 milhão de hectares, uma redução de 3,8%. O plantio do cereal ocorre normalmente nos meses de junho e julho. Os números de área, bem como de produtividade, são baseados em modelos estatísticos.

Cuidado redobrado no verão: doenças reumatológicas e seus desafios nas altas temperaturas

Para muitas pessoas, o verão é sinônimo de praia, sol e atividades ao ar livre. No entanto, para quem sofre com doenças reumatológicas, as altas temperaturas podem trazer desafios significativos. O calor excessivo pode causar aumento das inflamações, retenção de líquidos e até mesmo agravar as dores nas articulações. As doenças reumatológicas exigem cuidados especiais durante o verão, principalmente devido à exposição excessiva ao sol e às altas temperaturas. Ao contrário do que muitos pensam, essas condições não aparecem apenas na terceira idade. Entre as doenças mais comuns estão fibromialgia, gota, lombalgia, febre reumática, lúpus, vasculites, artrite e artrose. Essas condições impactam significativamente a qualidade de vida de aproximadamente 12 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde. A médica reumatologista, Rafaela Zarpelon, explica como o calor pode afetar quem tem doenças reumatológicas. “No calor, a gente sente mais fadiga, a gente acaba desidratando mais, então o líquido sinovial que preenche as articulações e ajuda a lubrificação, ele acaba ficando um pouco mais espesso e isso contribui também para o desconforto e para a piora das dores articulares no verão. Principalmente por aumento da dilatação dos vasos, isso contribui para a piora da inflamação e a redução da lubrificação no meio das articulações por causa da desidratação, né? Então, no verão a gente acaba desidratando mais, então tem menos líquido no meio das articulações, isso acaba piorando um pouco o desconforto”, explica. A intensidade das dores pode variar de pessoa para pessoa, mas os quadros reumatológicos sempre requerem atenção contínua e cuidados específicos para evitar o agravamento dos sintomas no verão. Além da proteção contra a exposição excessiva ao sol, adotar alguns hábitos saudáveis se torna essencial para manter a qualidade de vida durante essa estação. Os cuidados mais comuns incluem hidratação constante, o uso de protetor solar, e evitar a exposição ao sol nas horas de pico. Além disso, a prática regular de atividades físicas moderadas e a consulta contínua com um reumatologista são fundamentais para controlar a evolução das doenças e minimizar os sintomas. O verão pode ser uma estação desafiadora para quem sofre com doenças reumatológicas, mas com os cuidados adequados, é possível atravessar essa época do ano com mais conforto e qualidade de vida.

Programa direcionado a pessoas com HIV é retomado em Porto Alegre

As atividades do projeto A Hora é Agora, realizadas em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos, serão retomadas a partir de segunda-feira (17), em Porto Alegre. A iniciativa é voltada a pessoas que vivem com HIV e foi temporariamente suspensa no fim de janeiro por conta da interrupção do financiamento feito pelo Plano de Emergência do Presidente dos EUA para Alívio da Aids. Com a retomada, a Secretaria Municipal de Saúde  optou por unir as duas equipes do A Hora é Agora aos Serviços de Atendimento Especializado (SAEs). “O objetivo é fortalecer os nossos serviços, como o SAE Comerciários, que existe há quase 30 anos, e o SAE IAPI, com quase 15 anos de atuação”, explica a coordenadora de Atenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids, Tuberculose e Hepatites Virais da SMS, Daila Raenck. Dessa forma, os cuidados são mantidos em locais que já servem de referência ao público-alvo, fortalecendo o vínculo e a oferta do atendimento. As 134 unidades de saúde seguem habilitadas para realizar os atendimentos de pessoas com HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, bem como os demais Serviços de Atendimento Especializado (SAEs) e o CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) Santa Marta. Nos locais, estão disponíveis testes rápidos para ISTs, profilaxias pré e pós-exposição, preservativos, gel lubrificante, autotestes de HIV, acolhimento e acesso a tratamento em geral. A Hora é Agora: Equipe do CTA Comerciários – passa a atender no SAE Vila dos Comerciários: rua Moab Caldas, 400, área 11, das 8h às 17h; Equipe do CTA Navegantes – passa a atender no SAE IAPI: rua Três de Abril, 90, área 12, das 8h às 17h. Outros endereços: 134 unidades de saúde; – SAE Santa Marta: rua Capitão Montanha, 27, 5º andar – Centro de Saúde Santa Marta, das 8h às 17h; – SAE Murialdo: av. Bento Gonçalves, 3722, 2º andar, sala 15, das 8h as 17h; – CTA Santa Marta: rua Capitão Montanha, 27, 5º andar – Centro de Saúde Santa Marta, das 8h às 17h. Sobre o projeto Desenvolvido em Porto Alegre desde 2021, o projeto A Hora é Agora tem como objetivo apoiar as unidades de saúde na ampliação da testagem e tratamento imediato para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, além de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do autocuidado.

Preço da carne deve cair em 2025 no Brasil, diz o governo federal

O Ministério da Fazenda informou nesta quinta-feira (13) que a inflação sobre os preços dos alimentos deve cair em 2025. A informação consta em relatório elaborado pela Secretaria de Política Econômica da pasta. De acordo com a equipe econômica, os preços de carnes tendem a desacelerar até o final do ano, menos impactados pela reversão no ciclo de abate do gado e pelo avanço das exportações. O governo federal disse também que o cenário será favorável para o arroz, feijão, alimentos in natura e derivados da soja e do leite. A avaliação é que as boas perspectivas para o clima e produção agrícola devem contribuir para a queda dos preços. Por outro lado, os preços de trigo e derivados tendem a subir neste ano, impactados pela baixa colheita em 2024. A inflação do grupo Alimentos e Bebidas voltou a registrar alta em janeiro. No mês, subiu 0,96%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a quinta alta consecutiva. A última vez em que os preços dos alimentos caíram se deu em agosto de 2024 (-0,44%).

Reinaugurada no Pão dos Pobres, Biblioteca Marlene Machado da Rocha promove sessão de autógrafos em Porto Alegre

No dia 27 de março de 2025, a biblioteca da sede da Fundação O Pão dos Pobres, em Porto Alegre, será palco do lançamento do livro Fundações Privadas do Código Civil, Fundações Partidárias e Fundações de Apoio – Análise Constitucional das Atribuições do Ministério Público, da Promotora de Justiça Janine Borges Soares e do Procurador de Justiça Keller Dornelles Clós. O evento acontece às 17h e é aberto ao público na Rua da República, 801- Bairro Cidade Baixa – Porto Alegre. A atividade integra o calendário de comemorações dos 130 anos da instituição. “Para nós, é uma honra contar com o lançamento dessa obra na nossa biblioteca, recentemente reinaugurada, e em uma semana em que se comemora o Dia Estadual do Terceiro Setor”, destaca João Rocha, gerente do Pão dos Pobres. Publicada pela editora Tirant Lo Blanch, a obra traz uma análise aprofundada sobre o papel do Ministério Público no velamento das fundações privadas no Brasil, abordado aspectos jurídicos e constitucionais dessa atribuição, diferenciando velamento de fiscalização e suscitando novos paradigmas no Terceiro Setor. O lançamento contará com a presença autoridades do terceiro setor de outros estados, além dos autores, que apresentarão os principais pontos da obra e participarão de uma sessão de autógrafos. A iniciativa busca promover o debate sobre a importância das fundações privadas para o desenvolvimento social e o papel do Ministério Público nesse contexto, abordando temas que são de interesse de todos que atuam no terceiro setor, sejam membros do Ministério Público, advogados, gestores das entidades, estudantes. A apresentação do livro foi feita pelo advogado, professor e ex-procurador de justiça Lenio Streck, segundo jurista mais citado no mundo em teoria do direito. Sobre a Biblioteca do Pão dos Pobres A Biblioteca do Pão dos Pobres, severamente atingida durante as enchentes de maio de 2024, perdeu mais de 10 mil exemplares. O espaço ficou submerso por dias e interditado durante muitas semanas. Após a revitalização que durou sete meses, pela Associação Arquitetos Voluntários, foi reinaugurada com o nome de Biblioteca Marlene Machado da Rocha, no dia 05 de dezembro de 2024. Conta, atualmente, com mais de seis mil títulos, todos doados. O novo nome é uma homenagem à mãe do gerente do Pão, João Rocha, que além de ter sido professora, foi uma mulher forte, resiliente e exemplo de dedicação e acolhimento. A biblioteca é aberta a toda comunidade e atende de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h, exceto feriados. Mais informações em (51) 3433-6900.