O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciou na madrugada desta terça-feira, a marcha estadual “Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular”, em direção a Porto Alegre. Com cerca de 400 pessoas, incluindo acampados e assentados, devem ser percorridos quase 100 km desde São Jerônimo. A marcha, que deve durar entre 7 e 10 dias, segue pela BR 290 e tem como objetivo central reivindicar terra para novos assentamentos
As principais reivindicações do MST incluem avanços na indicação de áreas para desapropriação. “O MST pede que o governo estadual indique áreas que historicamente foram usadas para pesquisa e atualmente estão sem uso, como o antigo horto florestal da CEEE em Triunfo, para a reforma agrária”, diz a nota do movimento.
Outra reivindicação é um orçamento maior para o Incra. O movimento também pressiona o governo federal para obter um orçamento maior para o Instituto Nacional da Reforma Agrária no Rio Grande do Sul (Incra) para a compra de terras para a reforma agrária ainda em 2025.
O MST foi recebido por representantes do governo estadual no dia 10 de abril e tem uma agenda marcada com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e outros secretários envolvidos para discutir suas reivindicações no próximo dia 30 de abril, às 14h. “Quando espera que o governo traga alguma solução”, finaliza a nota.
